quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

VOCÊ (REALMENTE) SE IMPORTA?


Você se importa?
Primeiro veio o nada, depois se criou o tudo. E agora, voltamos pra onde nossos medos se perdem com a vontade de sobreviver.
Mas que vontade é essa se não somos capazes de controlar nossos medos? nossa vidas.. nossos anseios.
Foi-se o tempo em que a gentileza gerou gentileza. E agora? o que você tem gerado? o que você tem criado?
Discórdias? Conflitos? Valores ou amores?
Alguém me disse que nunca é tarde. Mas onde está o sol quando a noite chega? Precisa de luz? Precisa de luz? Precisamos de que na verdade?
Preciso do seu caráter. Do seu apego. Preciso da sua voz falando que no fim tudo vai dar certo.
Mas que fim? Final feliz? Quem quer um final feliz? O que você planejou pra ser um final feliz?
Nós temos lutas. Temos esforços. Mas você se importa se eu comer a última fatia da torta? Você se importa se eu não fechar a porta?
Buscamos soluções. Resultados imaginarios. Mas buscamos tudo isso mesmo? Ou você acha que o carrossel nunca vai parar de rodar?
Me falam de valores, me falam de amores, de importâncias e conquistas... mas onde esta o realista? Onde esta a sua ida e a minha vinda?
Ja tivemos uma noite longa, uma caminhada curta.. mas no final, de quem é a culpa?
Conhecemos os desejos. Nos embriagamos com os discursos que consomem ações e reações... como um conflito carnal.
Onde o cinza massacra o verde e o H2O já não está mais só.
Está tudo errado? Está tudo numerado?
O calor já não é mais humano e as nossas máscaras já estao furadas.
E os seus gestos?
Ainda não se fecharam as portas.
E quem se importa?
Você realmente se importa?

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