Na tentativa de controlar a degradação ambiental e de reduzir suas emissões de gases do efeito estufa, as maiores do planeta, o governo chinês pretende introduzir um conjunto de novas taxas, incluindo uma focada na liberação de dióxido de carbono.
Foi o que afirmou Jia Chen, chefe da divisão de políticas tributárias do Ministério das Finanças, em um artigo publicado no site do ministério, segundo informações do jornal oficial Xinhua. Ainda não há muitos detalhes sobre a taxa, apenas que ela seria recolhida por autoridades locais.
O governo está considerando também impostos sobre produtos intensivos em energia, como baterias, e sobre bens de luxo, além de sobre o uso do carvão e da água.
Em 2010, o governo chinês já havia anunciado uma taxa de carbono para alguns setores, como as companhias de carvão, gás natural e petróleo, que começaria em 2012 com um valor inicial de 20 yuan (US$ 2,92). Mas este plano não saiu do papel.
A atual meta da China visa cortar a intensidade de carbono (a quantidade de dióxido de carbono por unidade de PIB) entre 40% e 45% até 2020 em relação ao nível de 2005. Para tal, o governo vem organizando também uma série de sete esquemas piloto de limite e comércio de emissões (‘cap and trade’) em províncias e cidades chinesas.
O plano é que até 2016, as experiências obtidas com os esquemas piloto sirvam para compor um sistema nacional de ‘cap and trade’.
Fonte: http://www.institutocarbonobrasil.org.br/noticias/noticia=733212
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